Relações de Poder

Relações de poder

O real poder não deve ser visto como algo negativo, como fonte de dominação, opressão e destruição, e, sim como algo positivo capaz de construir e educar (MARINHO, Ernandes Reis, 2008, p.4).
A partir disso, entende-se que o poder é visto pela sociedade como algo negativo, capaz de controlar, manipular, e oprimir, segundo Michel Foucault, este não é o real sentido, pois ele afirma que o poder pode ser usado como algo positivo capaz de educar.
Um exemplo do poder no sentido de educar é o dado de pai para filho: O homem não nasce com a capacidade de controlar seus filhos, mas sentirá essa necessidade. Isso lhe é dado não como característica natural mais como experiência e vivência humana.
O Poder Segundo Foucault
Foucault mostra também características que atribuímos ao poder, confirmando a falsa ideia que se tem.
O poder como algo localizado:
“Isso é: a ideia que há um lugar qualquer, ou emanando de um ponto qualquer, algo que é um poder. Tal ideia parece-me descansar sobre uma analise falsificada, e que, em todo caso, não se da conta de um número considerável de fenômenos” (FOUCAULT, 2001, p.302).
Seria dizer que o poder não pertence a um único lugar, nem a um único individuo. O poder não esta localizado em determinada região ele esta em toda parte. Então onde se fizer necessário o exercício desse poder, ele se exercerá independente de qual seja a relação e de onde ela esteja presente.
Um exemplo disso seria um líder de uma empresa, que aos seus funcionários passa a ideia de soberania. Na verdade o que existe são as necessidades tanto do líder quanto dos funcionários, em busca de um objetivo. Caso o funcionário não aceitasse as ideias expostas por o líder essa capacidade ou relação entre os dois seriam quebradas.

A Dimensão Potencial do Poder

“O poder não é onipotente, onisciente, pelo contrario! Se as relações de poder produziram formas de inquérito, analises dos modelos de saber, é precisamente porque o poder não era onisciente,