Relações de poder
A introdução do artigo mostra que a visão de Foucoult é diferente de outros pensadores no sentido de que a sociedade ver o poder como algo negativo, Foucault fala que o poder não é uma característica natural, que nas colocações das pessoas muitas vezes transformamos o poder em um ser com existência própria. Ele Acredita que o poder é capaz de construir e educar. O desenvolvimento da falsa ideia de poder só foi possível porque as pessoas não tinham e ainda hoje não tem a consciência do potencial da sua liberdade, desta forma se o poder tivesse sido conhecido na sua essência não se diria que ele é onipotente, onisciente, já que se observarmos os conflitos mundiais, onde o poder e suas relações estão inclusos, ao passar os anos é possível ver-se algumas alterações e uma vigilância, para que certos problemas ocorridos não voltem a ocorrer novamente. Então ele não pode ser onipotente ( supremo) e nem onisciente ( possui o conhecimento de tudo).
Não EXISTE poder! O que existem são as relações é o que ele afirma. Onde as pessoas envolvidas têm vontades e objetivos, para a realização do mesmo é necessária a participação dos envolvidos, nesta conjuntura entra a liberdade, que segundo Foucault, é ou são as possibilidades de escolhas e tomadas de decisões, em uma relação o que possui essa consciência deve auxiliar o que não a tem uma que tem em menor proporção, mas é aí que está o problema. Ele aponta o judiciário e o penitenciário, no qual, o penitenciário não teve a consciência de sua liberdade, e sua capacidade de escolha, onde o método utilizado por o judiciário não foi de “ajudar” o outro a crescer, de formação do individuo, da mesma forma que o penitenciário não recebeu o castigo, como forma de crescer, ou refletir sobre sua conduta, em relação a esse descaso Foucault diz que não são necessárias tantas leis ou normas. O que é preciso é mostrar as responsabilidades para os indivíduos, implicados nas relações cotidianas.