Relações de gênero na escola
No cotidiano escolar, pode-se observar, com frequência, o preconceito referente às relações de gênero: “Menina não joga bola”, “Menino brinca com menino e menina brinca com menina”, “Menino não chora”, “Menina não brinca de boneca”, entre outros. Como quebrar este pré-conceito entre nossas crianças? Como formar cidadãos respeitadores da liberdade de pensamento, de consciência e de crença? Como construir um ambiente escolar livre de preconceitos? Como acontece a relação de gênero em outras culturas? Em outras culturas esse paradigma é considerado preconceito? Antes de responder tais questões, deve-se entender o conceito de Gênero e traçar uma “linha do tempo” com acontecimentos que levaram as pessoas dos dias atuais a tal alienação.
1. Justificativa
Observa-se com frequência, no cotidiano escolar, o preconceito referente às relações de gênero. Meninos e Meninas não querem brincar juntos, andar juntos, nem “podem” usar a mesma cor. Ao escolher o tema Relações de gênero na escola: Educar para libertar busca-se quebrar esse tabu entre as crianças e, a partir disso, formar pessoas livres de preconceitos sociais. É um tema complexo de ser trabalhado com a Educação Infantil e com as séries inicias do Ensino Fundamental, pois as crianças vêm de casa, cheias de pré-conceitos formados pelas pessoas de seu convívio diário. Através deste estudo, podem-se formar crianças e, consequentemente, jovens e adultos livres de preconceitos e respeitadores da liberdade de pensamento, de consciência e de crença. Para concorrer à explicitação e luta contra as desigualdades faz-se necessário, como parte do caminho, repensar a formação de Professores/as, à luz das relações de gênero e questionar o que percebemos como diferenças entre meninos e meninas, homens e mulheres, e como tais diferenças são naturalizadas. Como vivenciamos nossa identidade feminina ou masculina? Por que a primeira função das mulheres é cuidar da casa e dos