relações conjugais
*Diogo Alfonso Garcia, **Ana Cláudia Bortolozzi Maia aclaudia@fc.unesp.br *Cientista Social; Psicólogo. Mestrando em Educação Escolar. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. UNESP - Araraquara. **Psicóloga. Doutora em Educação. Docente do Departamento de Psicologia. Líder do Grupo Sexualidade, Educação e Cultura- GEPESEC. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. UNESP - Araraquara; Bauru (Brasil)
2012
Artigo científico decorrente de uma pesquisa de iniciação científica, realizada em 2012 pelo primeiro autor, sob a orientação da segunda autora, vinculada às atividades do Grupo de Estudo e Pesquisa Sexualidade, Educação e Cultura- GEPESEC. Faculdade de Ciências, UNESP, Bauru, SP, Brasil.
Idioma: Português (Brasil)
Palavras-chave: Relações conjugais, sexualidade, literatura
Resumo Existem representações sociais diversas sobre padrões definidores de normalidade que direcionam o erotismo humano, incluindo aí concepções sobre casamento e relacionamento conjugal. A literatura pode ser um modo de evidenciar esses padrões, por isso, este estudo qualitativo, tipo documental, teve por objetivo analisar a temática das relações conjugais em duas obras do autor russo Lev Tolstói: ´Felicidade Conjugal´ e ´A Sonata a Kreutzer´. A partir da análise de conteúdo, os resultados discutem as seguintes categorias: 1) A relação conjugal como sinônimo de posse; 2) O desejo sexual como mercadoria, 3) Enamoramento e Amor e 4) Casamento e Fidelidade e 5) Relacionamento e gênero. Nas duas narrativas as dificuldades nos relacionamentos conjugais são apresentadas de modo a explicitar o enamoramento e o cotidiano tendo como pano de fundo as relações de posse entre as pessoas; a crítica evidente diz respeito ao principio de individuação, que tem como base a propriedade privada, inclusive nos relacionamentos amorosos e sexuais. Conclui-se que a análise dessas