Relatório - recristalização
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Recristalização e ponto de fusão: uma mistura íntima INTRODUÇÃO Na natureza, a maior parte dos compostos se encontram impuros. Porém, em certos casos, é necessário que um determinado composto ou até mesmo elemento químico, esteja na sua forma elementar ou pura para que determinado processo ocorra. Dessa forma, diversos métodos de purificação podem ser utilizados para que sejam eliminadas as impurezas de um produto. Para que o processo de purificação seja realizado em uma determinada amostra, deve se levar em consideração que a impureza esteja em quantidades muito pequenas pois, caso contrário, seria uma separação de misturas (1). No caso de uma recristalização, o solvente requer certa característica e há a utilização do calor para manter determinada amostra solubilizada no solvente escolhido. Como a recristalização tratase de um processo de purificação, o sólido filtrado deve possuir uma faixa de fusão que não exceda 2°C, indicando que a purificação foi efetiva, caso contrario, a amostra continua impura. O ponto de fusão é a temperatura em que o primeiro cristal começa a se fundir até a temperatura que o último cristal desaparece. Substâncias puras apresentam ponto de fusão constante, dessa forma, este fato pode ser utilizado como critério para determinação de pureza e também como identificação de uma amostra (2). No último caso, é necessário uma mistura íntima entre outros sólidos para a identificação. Uma mistura íntima é quando os sólidos dessa mistura estão totalmente “misturados”, de uma forma homogênea. Ao medir o ponto de fusão, se um dos sólidos dessa mistura forem diferentes entre si, o ponto de fusão tende a baixar. Essa mistura é denominada de mistura azeotrópica (2). A temperatura é um parâmetro físico constantemente utilizado que apresenta grande importância para diversas práticas químicas e portanto, precisa-se que sua medição seja exata. No caso de um laboratório de química, o termômetro