RELATÓRIO ELTON MAYO
A frase acima que abre o artigo lido, serve como resumo de toda a obra inovadora e pioneira de George Elton Mayo, visto que foi pioneiro e inovador no estudo e inclusão da Escola das Relações Humanas à dinâmica dos problemas organizacionais, visto que em síntese, evolução moral não galga degraus ao mesmo passo que a evolução tecnológica/técnica e é no contexto do “entreguerras” (1918-1939), que Elton Mayo discorre sobre as relações empregado e empregador, de forma alguma rejeitando os conceitos antes estabelecidos por Taylor, Fayol, o casal Gilbreth e Urwick, os quais apoiavam-se na “disciplina, expressa na unidade de comando e num certo mecanismo organizacional e nos incentivos de natureza pecuniária”. Contudo, Mayo em The Social Problems of an Industrial Civilization (publicação 1945) era contrario a compensação monetária (bônus), por acreditar que esta era irrelevante e até prejudicial ao sistema socioeconômico. Na mesma obra, Elton propõe A Hipótese do Populacho, que analisa a sociedade em seu âmago, retornando assim ao Estado Natural de influencia hobbesiana, onde a sociedade nada mais era que uma “horda, onde todos procuram a destruição de todos e onde o indivíduo se auto afirma por todos os meios, lançando mão com frequência violência”, logo, o homem conclui que tal condição resultaria em aniquilação eminente de sua existência, assim, o Covenant surgi como forma de legitimar o Estado (Leviatã), tutor da Sociedade Civil, fazendo uso da violência absoluta para assegurar o raiar da Civilização. Nesse ponto uma analogia dos autores da Teoria Clássica, que entre o Estado e a Administração existe certa semelhança nas ações, assim justificasse a disciplina exacerbada aos meios de produção, visto que os operários representariam a horda primordial de Hobbes, enquanto a Gerencia incorpora as mesmas funções do Estado,