Relatório do Ensaio de Tração
PUCRS
Introdução a Engenharia Mecânica
Relatório do Ensaio de Tração
Autores: Antonio Cavalcanti, Arthur Lazzarotto, Gustavo Lehnen e Matheus Winkler
Professor: Alexandre Guedes
Porto Alegre, 05 de Maio de 2014
INTRODUÇÃO Em um ensaio de tração, um corpo de prova é submetido a um esforço que tende a alongá-lo até à ruptura. Geralmente, o ensaio é realizado num corpo de prova de formas e dimensões padronizadas, para que os resultados obtidos possam ser comparados ou, se necessário, reproduzidos. O corpo é fixado numa máquina de ensaios que aplica esforços crescentes na sua direção axial por um travessão móvel enquanto um extensômetro e uma célula de carga medem respectivamente o seu alongamento e a magnitude da carga aplicada, sendo medidas as deformações correspondentes. Os esforços ou cargas são mensurados na própria máquina, e, normalmente, o ensaio ocorre até a ruptura do material (ensaio destrutivo).
Em um ensaio de tração, obtém-se o gráfico tensão-deformação, na qual é possível analisar o comportamento do material ao longo do ensaio. Do início do ensaio, até a ruptura, os materiais geralmente passam pelas seguintes etapas:
-Elástica:
As deformações elásticas não são permanentes, ou seja, quando a carga é removida, o corpo retorna ao seu formato original. No entanto, a curva tensão-deformação não é sempre linear, como por exemplo, no ferro fundido cinzento, concreto e polímeros.
Até este ponto, assume-se que a deformação elástica é independente do tempo, ou seja, quando uma carga é aplicada, a deformação elástica permanece constante durante o período em que a carga é mantida constante. Também é assumido que após a remoção da carga, a deformação é totalmente recuperada, ou seja, a deformação imediatamente retorna para o valor zero.
-Plástica:
Acima de uma certa tensão, os materiais começam a se deformar plasticamente, ou seja, ocorrem deformações permanentes. O ponto no qual estas deformações