Relatório Bioquímica Métodos de Precipitação de Proteínas
As proteínas são compostos orgânicos de alto peso molecular, são formadas pelo encadeamento de aminoácidos. Representam cerca do 50 a 80% do peso seco da célula sendo, portanto, o composto orgânico mais abundante de matéria viva.
A purificação de proteínas é uma série de processos que têm em vista o isolamento de um único tipo de proteínas de uma mistura complexa. A purificação de proteínas é vital para a caracterização da função, estrutura e interações das proteínas de interesse. O material com que se começa é normalmente um tecido biológico ou uma cultura microbiana. Os vários passos do processo de purificação poderão libertar a proteína da matriz que a confina, separar partes proteicas e não proteicas da mistura, e finalmente separa a proteína desejada das outras proteínas. A separação de uma proteína de todas as outras é tipicamente o mais laborioso aspecto da purificação de proteínas. Os passos de separação exploram as diferenças no tamanho da proteína, as propriedades físico-químicas e afinidade de ligação.
As técnicas utilizadas nesta prática foram:
Salting in;
Salting out;
Desnaturação por calor;
Desnaturação pela ação de solventes orgânicos;
Precipitação Isoelétrica.
Altas concentrações de sais precipitam proteínas de suas soluções. Este fenômeno é denominado de “salting out” ou precipitação por sais. Os sais desidratam as proteínas, atraindo as moléculas de água do meio, de modo a ficar menos água disponível para as moléculas proteicas. A solubilidade de uma proteína depende da quantidade de água disponível ao redor de seus grupos iônicos (quanto menor for o número de moléculas de água, menor será a solubilidade).
Por outro lado, baixas concentrações de sais podem aumentar a solubilidade de muitas proteínas. É fenômeno conhecido como “salting in” ou solubilização por sais. Isso pode ser explicado através da interação entre os íons salinos e as cargas iônicas das proteínas, aumentando, assim, o número efetivo de cargas (a