Relatorio lei de boyle-mariotte
Lei de Boyle-Mariotte
Data
19/04/2012
Objetivo
Verificar experimentalmente a Lei de Boyle-Mariotte.
Fundamentos teóricos
Vamos partir do pressuposto que o ar seja um gás ideal. Esta hipótese ignora que o ar seja uma mistura de gases, sendo cerca de 78% do volume composto por nitrogênio e 21% por oxigênio. O restante é uma mistura que inclui o vapor de água. Admitindo isto, a Lei de Boyle-Mariotte afirma que em transações isotérmicas o produto da pressão pelo volume é constante:
P.V = constante, em isotermas. (1)
Sendo P0 e V0 pressão e volume iniciais, a equação (1) nos leva a:
P.V = P0.V0 (2)
Diminuindo-se o volume inicial de uma porção ΔV, ou seja:
V = V0-ΔV (3)
Levada na equação (2):
P.( V0-ΔV) = P0.V0 (4)
Com um pouco de álgebra:
ΔV = V0 - P0.V0 / P (5)
Podemos determinar o valor de V0 se construirmos o grafico de ΔV em função de 1/P. Obteremos como resposta uma reta, de coeficiente linear V0 e coeficiente linear P0.V0 O manômetro não nos fornecerá a pressão absoluta do gás, empregada na equação (5). A pressão absoluta (total) sobre o gás é dado pela soma da pressão efetiva, obtida pela leitura direta do manômetro, com, com a pressão atmosférica. Com boa aproximação podemos assumir que a pressão atmosférica seja 1,00 kgf/cm², então P = 1,00 kgf/cm² + Pef (6)
Roteiro dos procedimentos experimentais:
• Meça e anote a pressão efetiva inicial; • Gire o parafuso, no sentido horário, completando 3 voltas e anote a nova pressão; • Repita o procedimento anterior sete vezes, equivalente a ter uma variação de volume de módulo 9,45 cm³
Esquema de aparato utilizado.
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