Lab
PRÁTICA 10: Lei de Boyle
Relatório do Laboratório de Física II
Resumo
A lei que recebe o nome de Robert Boyle é a base para a realização deste experimento. Um gás é formado por átomos que ocupam totalmente o espaço onde está inserido; pressões exercidas sobre eles permitem verificar o comportamento de seu volume. Por meio do experimento foi possível determinar o gráfico da pressão versus volume que sob uma temperatura inalterada, o produto entre essas grandezas deve ser constante, ou seja, matem-se uma relação de proporcionalidade inversa.
Objetivos
O objetivo deste experimento consiste na análise do comportamento do volume de um gás em função da pressão exercida sobre ele, com a temperatura constante.
Introdução Teórica
Lei de Boyle-Mariotte
A lei de Boyle-Mariotte afirma que a uma temperatura constante para uma quantidade fixa de massa, a pressão P absoluta e o volume V de um gás são inversamente proporcionais, ou seja, o produto entre volume e pressão é sempre constante K. Essa lei é válida apenas para os gases perfeitos.
Gases Perfeitos
É um modelo idealizado para os gases em que a densidade do gás é baixa e sua temperatura está acima e distante do ponto de condensação. Observando essas condições assegura-se que haverá pouca ou nenhuma interação entre os átomos e moléculas constituintes do gás.
Entretanto, em condições ambientais normais, tais como a temperatura e o número de mols constantes, a maioria dos gases reais comporta-se qualitativamente como um gás ideal. A equação que descreve normalmente a relação entre a pressão P, o volume V, a temperatura T e a quantidade n (em mols) de um gás ideal é:
Nesta equação, a constante R é denominada constante universal dos gases e tem valor de 8,31 J/mol K.
É possível determinar o resultado de uma mudança, somente de volume ou pressão, a um estado inicial de um gás. O volume e a pressão antes e depois da quantidade fixa de gás, onde a