Relatorio de juarez cirino

Relatório
A opinião do autor, em conformidade com a opinião do grupo, diz que o adolescente infrator não comete infração por vontade própria previa, mas sim influenciadas por fatores sócias como; a desestrutura familiar, más companhias, e a desigualdades sociais que os fazem tender às atitudes criminalizadas. Quanto às medidas socioeducativas, ouve um consenso. A internação de menores infratores, da forma que é feita no Brasil, não resolve o problema. Ora, o ato de deixar um infrator em um internato, ocioso, sem ter com o que ocupar a cabeça, sem oportunidade de estudo, ao trabalho, ou de aprender uma profissão, tornam-se somente “férias”, na visão do grupo a melhor solução seria o trabalho comunitário na liberdade assistida.
Diz também Juarez Cirino que, a infração do menor tem se tornado “normal” na adolescência, ou seja, comum, conforme uma pesquisa feita com 976 estudantes do segundo grau, mostrando que dos acima contados, apenas 86 não cometeram delito algum, sendo assim 89,4% dos adolescentes entrevistados já haviam cometido ao menos uma infração. Mas onde estão todas essas infrações, até porque as delegacias da criança e do adolescente não recebem tantos adolescentes assim. Essas infrações estariam, segundo o autor, nas chamadas cifras negras; que são basicamente, as ocorrências que não se tornam boletim de ocorrência, ou seja, infrações, que a policia encaminha de volta pra casa, ou até aqueles que o poder público nem mesmo toma conhecimento. E é ai que começa a desigualdade, segundo o consenso do grupo e do autor. Porque todos os jovens que cometem infrações não são processados? Não seria este o motivo para a reincidência infracional dessa classe impune? E essa “seleção” não fere a constituição no tocante a igualdade social?
Essa perspectiva permite compreender a criminalidade na adolescência, menos como um problema individual, e mais como um problema da comunidade, social: do ponto do ato infracional, a ação do adolescente constituiria a tentativa de