relatorio azobenzeno

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
DISCIPLINA: 207 - QUÍMICA EXPERIMENTAL

QUÍMICA ORGÂNICA
PRÁTICA 04: PREPARAÇÃO DE UM AZOBENZENO

Acadêmicos:
Bruno Fernando Pereira Gomes

RA: 80214

Carlos Gilberto Yanaze Junior

RA: 82811

Lucas Bosquesi Andrade

RA: 77929

Professor Marcos Mauricio

Maringá, Maio de 2014

1 - INTRODUÇÃO

Os corantes são muito utilizados em diversas indústrias, como a têxtil, de papel, couro, alimentícias, cosméticos, gráfica, entre outras, sendo encontrados na forma natural ou sintética e a segunda é atualmente a mais empregada. No setor têxtil, os corantes reativos são amplamente utilizados para tingir celulose e algodão. Esses corantes são muito solúveis em água e possuem uma estrutura química complexa, sendo também resistentes à degradação biológica. Eles possuem, em sua estrutura, um ou mais grupamentos azo (−N = N −), associados a um anel aromático, com a possibilidade de apresentar grupamentos sulfônicos, sendo necessária a quebra da dupla ligação para a descoloração.1 Corantes azo se distinguem como mono-azo, di-azo e poli-azo, sendo a fabricação desses corantes baseada nas reações de diazotização e condensação, as quais oferecem inúmeras possibilidades de ligações entre moléculas. A reação de diazotação consiste na transformação, por ácido nitroso, de aminas aromáticas primárias em compostos diazóicos, reação esta que ocorre em meio aquoso e os produtos são pouco estáveis, decompostos pela ação da luz, calor e alcalinidade.1
Na indústria alimentícia, os corantes têm sido utilizados para a produção de alimentos visualmente mais atrativos. Por razões de segurança, grande controle é feito por parte dos organismos responsáveis pela fiscalização do setor de alimentos, visto que muitos dos corantes sintéticos são considerados tóxicos e até carcinogênicos à saúde humana.1 Dois exemplos de corantes azóicos são o Orange II (ou Laranja-2), que