Relacionamento interpessoal
1- INTRODUÇÃO
A enfermagem é uma profissão humanista, em seus princípios básicos, seu discurso é humanista, embora muitas vezes, o profissional encontre-se agindo contra seus princípios profissionais mais elevados. (RIBEIRO, M.I.L.C. et al, 2005).
O ser humano está em constante interação e relacionamento com o mundo que o cerca, família, comunidade, trabalho, tradições, cultura, espiritualidade, ou seja, o contexto social onde vive. É através destas relações que o homem desenvolve sua consciência ética, como sendo "a voz interna, o julgamento interior dos atos humanos". Portanto, o indivíduo traz consigo uma carga de valores morais e éticos que são apreendidos no decorrer de sua existência. Dentre estes valores, destacamos o direito e o dever ao resguardo da identidade e privacidade do indivíduo/cidadão, enquanto cliente e sujeito do processo de trabalho da enfermagem.
A privacidade tem sido considerada um importante componente de desenvolvimento. Quando internados em instituições de cuidado à saúde, os pacientes reconhecem a dificuldade em manter a sua privacidade e individualidade, encarando a hospitalização como fator de despersonalização. Embora ações para proteger a sua intimidade sejam implantadas e vistas como importantes alguns membros da equipe de saúde podem considerar inviável a sua preservação durante o exercício do seu papel e responsabilidades para a execução do trabalho. (PUPULIM,J.S.L. et al, 2002).
A interação enfermeiro-paciente traz inúmeros benefícios para ambos, e humaniza a relação paciente-hospital, permitindo que o profissional haja coerentemente, pois, conhecerá mais profundamente àquele a quem deve dispensar cuidados além de trabalhar mais desembaraçadamente e ter uma boa relação com o seu paciente.
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Gonzáles (1999), apud Rodrigues, R.A.(2010, pág.02) afirma que: Trabalhar com pessoas, dentro de uma concepção biopsicossocial e espiritual, requer do enfermeiro o seu próprio desenvolvimento, o que favorece uma compreensão