RELA ES SOCIAIS E SERVI O SOCIAL NO BRASIL
Introdução: O objeto de estudo foi o Serviço Social como profissão no contexto de aprofundamento do capitalismo na sociedade brasileira, no período 1930-1960. Através desse estudo procurou-se desvendar o significado social da profissão e das práticas desenvolvidas em seu âmbito pelos Assistentes Sociais.
Para analisar o objeto de estudo desta produção é necessário apreender o movimento no qual e através do qual se engendram e se renovam as relações sociais que peculiarizam a formação social capitalista.
Entendendo alguns conceitos:
Produção: Os homens estabelecem determinados vínculos e relações mútuas, exercendo uma ação transformadora da natureza. Assim, a produção é uma atividade social, histórica, uma relação social entre pessoas e entre classes sociais.
Capital e trabalho assalariado são relações sociais.
O capital se expressa sob a forma de mercadoria, meio de produção (matérias primas e auxiliares, instrumentos de trabalho) e meios de vida necessários à reprodução da força de trabalho.
O trabalhador para sobreviver necessita vender a sua força de trabalho (a única mercadoria que possui). A força de trabalho só possui valor quando consumida.
Em troca da venda da força de trabalho, o trabalhador recebe o salário. Este encobre toda a jornada de trabalho (necessária e excedente) fazendo com que todo o trabalho apareça como pago.
O produto da produção capitalista é a mais-valia, que significa a materialização do tempo de trabalho que excede ao necessário para a criação da mercadoria.
O trabalho é propriedade do capitalista, como também o produto dele. O objetivo primordial da produção não é a satisfação de necessidades sociais, mas a produção de mais-valia e a valorização do capital.
O exército industrial de reserva é um produto da acumulação e é também uma das condições para que esta se efetive. O movimento geral dos salários é regulado pela expansão e contração da