regulamento aduaneiro
Em 1709, o Padre brasileiro Bartolomeu de Gusmão, com apenas 23 anos, apresentou à Corte do Rei D. João V. de Portugal um balão que subiu cerca de quatro metros, mas se incendiou. Na verdade, ele conseguiu provar que algo mais pesado que o ar poderia planar. Na sua segunda tentativa, o balão conseguiu subir quatro metros, quando foi destruído pelos guardas, com medo de que o padre provocasse outro acidente. Acusado de feitiçaria, o inventor foi perseguido e sua experiência ignorada.
Somente em junho de 1783 aconteceu o verdadeiro nascimento das atividades aéreas com o vôo do balão tripulado dos irmãos franceses fabricantes de papel, Joseph e Etienne Montgolfier, que chegou a atingir cerca de 2 mil metros de altura.
Poucos dias depois, em dezembro de 1783, foi realizado novo vôo tripulado, o primeiro de um balão a gás. O Professor Jacques A. Charles, da Academia Francesa, saiu do jardim das Tulherias com Nicolas Robert, um passageiro. Eles voaram duas horas e meia, a uma altura de 250 metros. Depois, Charles deixou seu passageiro em terra e subiu novamente, atingindo uma altura de cerca de 2700 metros.
O balão do professor Charles mostrou-se bastante superior ao dos irmãos Montgolfier e, com isso, os balões de ar quente ficaram praticamente esquecidos durante dois séculos até que, em 1953, Ed Yost reinventou o balão de ar quente, aquecido por um maçarico alimentado por gás propano. Nasce então o balonismo moderno, que se espalha desta vez em forma de esporte. Em 1963 é levado à Europa um balão de 1600 metros cúbicos, que faz a travessia do Canal da Mancha.
Em 1966 foram construídos os primeiros balões na Inglaterra. Em 1968 surgiu a primeira fábrica (Omega) que, em 1970, dividiu-se em duas empresas. Em 1973 foi realizado o Primeiro Campeonato Mundial e, a partir daí, o crescimento do balonismo foi geométrico.
O Brasil, que afinal fora o pioneiro com Bartolomeu de Gusmão, teve seu renascimento com Victório Truffi, que construiu