Regionalismo do espaço mundial
REGIONALISMO DO ESPAÇO MUNDIAL Geografia regional é o estudo das regiões ao redor do mundo na busca de compreender e definir as características únicas de uma região em particular, que consistem de elementos naturais e humanos. É dada atenção também à regionalização que cobre as técnicas de delineação do espaço em regiões. Uma das questões mais debatidas ao longo da história da geografia são as relações entre a geografia regional e a geografia geral, sendo que cada uma das grandes correntes de pensamento geográfico (tradicional, quantitativa, humanista e crítica) apresentaram propostas diferentes acerca das contribuições que cada um desses ramos deveria dar à produção de conhecimento geográfico. A geografia regional também é considerada uma abordagem do estudo das ciências geográficas (de forma semelhante à geografia quantitativa ou às geografias críticas). Essa abordagem era prevalescente durante a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX também conhecida como o período do paradigma geográfico regional, quando a geografia regional tomou a posição central nas ciências geográficas. Foi posteriormente criticada por sua descritividade e a falta de teoria (geografia regional como abordagem empírica das ciências geográficas). Um criticismo massivo foi levantado contra essa abordagem nos anos 50 e durante a revolução quantitativa. Os principais críticos foram Kimble e Schaefer. O paradigma da geografia regional teve impacto em muitas das ciências geográficas (como a geografia econômica regional ou a geomorfologia regional). A geografia regional ainda é ensinada em algumas universidades como o estudo das principais regiões do mundo, como a América do Norte e Latina, a Europa, a Ásia e seus países. Além disso, a noção de uma abordagem de cidade-regional ao estudo da geografia ganhou crédito no meio dos anos 90 depois dos trabalhos de pessoas como Saskia Sassen, apesar de ser também criticada, por exemplo por