A Sociedade Global
IV - Nação e Globalização
Diante da globalização as ciências sociais são levadas a repensar seus objetos de estudo, agora eles são móveis, flutuantes e transfiguram-se. Não há como analisar os fenômenos de forma Contraditória, eles extrapolam teóricos e metodologicamente os paradigmas clássicos. Paradigmas estes que colaboravam na criação, reinvenção, expressões e localizações nacionais hoje são questionados, pois existem combinações abrangentes à configuração das sociedades globais.
Trata-se de promover a desestatização e desregularão a economia nacional; simultaneamente, promover a privatização de empresas produtivas estatais e dos sistemas de saúde, educação e previdência. Além disso, abrem-se os mercados, facilitam-se as negociações e associações de corporações transnacionais com empresas nacionais.
O autor expõe que, a dissociação entre o Estado com a Sociedade Civil deixa evidente que essa população precisa encontrar novos meios para a busca de seus direitos, e para a conquista do poder. Pois tal dissociação é consequência da adesão dos projetos de capitalismo transnacionalizado, imposto pelas aglomerações transnacionais, o que torna o Estado cada vez mais comprometido com assuntos globais que seus deveres com a Sociedade Civil. “Sem esquecer que a mídia, isto é, as corporações da mídia transnacional e transnacionalizada predominam no debate, equacionalmente, decisão e implementação de grande parte do que se refere à política.” Para equilíbrio de opiniões, Ianni, lembra-nos a realidade problemática do Estado-Nação, pois durante a historia mundial, a interação entre sociedade civil e Estado raramente existe, ou uma razoável interação, senão por governos autoritários. “Talvez se possa afirmar que a dissociação Estado e sociedade civil seja algo congênito” conclui o autor, e afirma que para haver uma ligação mais justa entre ambas as partes, a população, grupos sociais, individuo, deve se articular