Fichamento Morte e vida da região antigos paradigmas e novas perspectivas da geografia regional de Rogerio Haesbaert
2453 palavras
10 páginas
HAESBAERT, Rogério. Morte e vida da região antigos paradigmas e novas perspectivas da geografia regional. In: Spósito, Eliseu S. (org.). Produção do espaço e redefinições regionais: a construção de uma temática. P.P: FCT/UNESP, 2005.1.INTRODUÇÃO
“Qual o sentido de decretar hoje o fim das regiões ? Nossa problematização incorpora a ideia de que a ‘morte’ da região não é o fato recente, e sua historia demonstra idas e vindas, ‘mortes’ e ‘ressureições’ recorrentes que manifestam, no final, a sua firme resistência” p.9
“Todos sabemos que a região e a distinção entre a geografia geral e geografia regional, nascem com a própria geografia (...) Nossos currículos universitários até hoje reproduzem claramente a dicotomia geral-regional. Ao regional caberia, sempre, o papel mais efetivo da ‘síntese’ geográfica” p.10
“Outro sentido muito associado à Geografia Regional tem um caráter mais pragmático, ligado ao método de investigação, e menos teórico-conceitual ou de método de interpretação”p.10
“Esta vertente pragmática do Regional está ligada ao atrelamento forte que o geógrafo sempre teve com o aparelho do Estado”p.10
2. AS TRÊS MORTES DA REGIÃO
“O paradigma regional clássico na Geográfica, mais empirista e de raízes sobretudo franceses, perdurou, dependendo do país, até os anos 50-60 do século passado. Os primeiros a decretarem morte da região nesta perspectiva clássica forma os chamados geógrafos quantitativistas(...) Acusando a geografia clássica de valorizar o ‘excepcional’, o único, o singular” p.11
“Para isto eles se pautaram na ideia de regionalização, produzindo uma noção de região análoga aos processos de área. Região como classe de área (...) Denominamos este processo de uma passagem da ‘região individual’ á ‘região sem identidade’”p.11
“É interessante observar, contudo, que esta visão que vincula estreitamente a regionalização como instrumento analítico e a região como recorte espacial produzido por estes métodos” p.12
“outra leitura que decorre