Regimes de Historicidade.
CEG – ICHF – GHT
Introdução aos Estudos Históricos.
Profª. Ana Maria Mauad.
Aluna: Soraia da Silva Carvalho.
Trabalho 5:
Regimes de Historicidade. Os dois principais regimes de historicidade apresentados por Hartog são o antigo regime e o regime moderno. O antigo regime trata o futuro sempre buscando uma referência no passado - a exemplo disto o autor fala em história magistra e como ela era praticada na Mesopotâmia e na Grécia por meios da adivinhação e da épica desde os sécs. V ou VI a.C. como pré-história deste regime – para iluminá-lo e ser diferente disso era como estar nas trevas e na incerteza, poder olhar para o passado e através do que aconteceu nele entender o presente e projetar o futuro dava certa segurança como a de ter o controle de saber para onde a sociedade estava caminhando e o que se devia fazer. Este regime foi ultrapassado porque foi descoberto onde ele se mostrava insuficiente para permanecer vigorando, ele não foi capaz de compreender a Revolução (Francesa no séc. XVIII) e prever o que viria depois dela e passou-se a considerar que o método de ir ao passado e antever o futuro não era mais válido para fazer história.
O regime moderno rompeu com esta linha de pensamento a partir do séc. XIX quando a História começa a se apresentar como uma disciplina científica e não ver mais como válido recorrer ao passado para antever o futuro. Ele iniciou com forte conceito positivista de progresso onde o passado era trazido ao presente somente para relembrar acontecimentos e para a construção de uma história nacional. Em inícios do século XX esse regime se altera e passa a haver uma grande valorização do presente, enquanto o passado passa a ser associado a morte e o desafio do regime passou a ser o de manter o interesse pelo passado sem que isso reavive o antigo regime e o faça novamente luz. Em meados do séc. XX vive-se o momento do presente eufórico onde palavras de ordem são esquecer o passado e