Reforma Tributaria
A reforma tributária compreende as mudanças na legislação no que tange a estrutura de impostos, taxas e contribuições utilizadas em um país, essas mudanças interferem nos recursos para a melhoria dos serviços básicos entre o governo e a sociedade, ou seja, são recursos transferidos do setor privado para o público com intuito de garantir à sociedade melhoria na saúde, educação, segurança e saneamento básico.
De acordo com a avaliação feita pelo Ministério da Fazenda, os problemas mais graves estão relacionados aos impostos indiretos sobre bens e serviços; o intuito é priorizar o crescimento da economia brasileira que tem sido prejudicado pela falta de neutralidade do sistema tributário em vigor.
O Brasil é um dos países que mais consome horas para controlar os impostos para o governo, e o contribuinte é extremamente afetado por tudo isso. Nossa contribuição tributária, comparada com outros países, é complexa e mira no consumo, atingindo as faixas sociais de menor renda. Temos até um impostômetro para divulgar a arrecadação diária desses tributos, que cresce a cada minuto.
As despesas com impostos representam um item relevante no balanço de cada empresa e também no balanço individual de cada um enquanto consumidores. Isso ocorre porque há uma “guerra fiscal” dos entes arrecadadores, cada qual querendo resolver sua fatia sem a preocupação com o todo. E é nesse “todo” onde está a nocividade ao consumidor, tendo em vista que a finalidade da arrecadação é mirar o consumo, que acaba sendo afetado pelos tributos. Quem acaba sendo prejudicado somos nós cidadãos, pois isso pesa no consumo diário, com os impostos embutidos em cada produto.
Outro fator relevante é que o salário no Brasil é elevadamente tributado. A tabela progressiva tem alíquotas muito altas, se comparadas com outros países mais desenvolvidos, e também pelo baixo retorno que proporciona à sociedade.
Igualmente para empresários, a carga tributária é pesada e, por isso, o controle