Reforma sanitária brasileira
O termo reforma sanitária foi usado pela primeira vez no país em função da reforma sanitária italiana, mas esse termo ficou esquecido e só foi usado novamente na 8ª conferência nacional de saúde, quando foi usado em referência ao conjunto de idéias que se tinham em relação ás mudanças necessárias na área da saúde. Essas mudanças não eram apenas no sistema, mas em todo o setor da saúde com a idéia de melhoria das condições de vida da população. No começo esse movimento pela reforma sanitária ainda não tinha uma denominação específica, era apenas um conjunto de pessoas com idéias comuns para a área da saúde.
Essa mudança começou no fim dos anos 60 e no início dos anos 70 (o período mais repressivo do autoritarismo no Brasil). Quando se constituiu a base teórica e ideológica do pensamento. A grande virada d abordagem da saúde foi a entrada da teoria marxista.
Durante o processo de modificação da abordagem da saúde, várias correntes se juntaram nesse processo e o movimento estudantil teve papel fundamental na propagação das idéias. As semanas de estudos sobre saúde comunitária e os encontro científicos dos estudantes de medicina realizados entre 1.974 e 1.978 foram praticamente ignorados pela repressão militar que não via o caráter político nessas discurções. A participação dos médicos residentes também foi muito importante porque naquela época eles trabalhavam sem carteira assinada e com carga horária excessiva. A criação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES), em 1.976, também foi importante na luta pela reforma sanitária, essa entidade surgiu com o propósito de lutar pela democracia e de ser um espaço de divulgação do movimento sanitário.
Em 1.974 e 1.979 vários projetos de saúde comunitária, como a