Reengenharia
MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO DE REENGENHARIA
KARIALY KESSLER
FERNANDO MASSANEIRO
JOINVILLE, 2015.
A Reengenharia, conceito introduzido por James Champy e Michael Hammer no inicio dos anos 90, consiste em repensar e redesenhar radicalmente as práticas e processos de negócio da organização, objetivando alcançar melhorias drásticas, tais como o serviço ao cliente, o desenvolvimento de novos produtos, a cultura organizacional, a resposta às encomendas, entre outras, a fim de aumentar a produtividade através da redução de custos e do aumento do grau de satisfação do cliente. É, também, muito utilizada para manter as empresas competitivas no mercado, mantendo-as com foco no alcance de objetivos e metas, transformando seus processos através da ruptura dos costumes obsoletos.
Para alguns, a reengenharia surgiu como uma espécie de antídoto para a grave crise surgida na década de 90 que colocava em risco a sobrevivência das empresas. Essa crise estava ligada a um modelo de gestão que não atendia mais as necessidades que as empresas precisavam para se manter no mercado. A estrutura organizacional baseada em funções e com vários departamentos e níveis hierárquicos é substituída por um modelo mais ágil e menos burocrático.
Suas mudanças eram tidas como radicais porque é uma metodologia que procura ir à raiz dos problemas, sua intenção é abandonar o velho e descobrir novas maneiras de fazer as coisas. A reengenharia se destaca da gestão de qualidade porque não visa à melhoria continua e sim uma mudança completa dos processos e do jeito de agir da empresa. A reengenharia utiliza basicamente a tecnologia de informação, as novas estruturas organizacionais e as equipes multifuncionais para obter resultados drásticos nas empresas.
Um processo de reengenharia introduz mudanças radicais em três níveis da empresa: o operacional, o de gestão de processos e o de gestão de negócios.
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