reengenharia
A maioria das pessoas atribui a Michael Hammer a utilização da palavra Reengenharia pela primeira vez, com o sentido que lhe é dado hoje na administração de empresas. No artigo publicado por Hammer, que em português fica definido como; “Promovendo a Reengenharia no trabalho: Não automatize, destrua.’’.
Ele parte do princípio que a moderna tecnologia da informação tem sido usada de forma errada pela maioria das empresas; o que elas fazem, geralmente, é automatizar os processos de trabalho da forma como estão hoje projetados. O que Hammer propõe é que as velhas barreiras, as velhas maneiras de se conduzir o trabalho sejam derrubadas. Mas o que vem ser Reengenharia?
É um esforço organizado, conduzido do alto para baixo em uma companhia, com o objetivo de rever e, tanto quanto possível e necessário, reformular completamente os seus principais processos de trabalho, de forma a conseguir melhorias anormalmente expressivas no que diz respeito ao aumento da produtividade, à qualidade dos serviços ou produtos e à eficácia do atendimento ao cliente. A Reengenharia parte do princípio de que nada é sagrado e de que não existem regras definitivas na forma de fazer o trabalho.
A Reengenharia ‘estourou’’ no Brasil por volta de setembro de 1993. Ela faz uma releitura das formas de relação internas e externas, derrubando os pressupostos básicos de departamentos desvinculados de resultados tangíveis. Ela não é uma simples reestruturação departamental. Ela não é uma questão de sobrevivência, mas pra sobreviver, qualquer organização está se adaptando às mudanças externas. Mudar é uma questão de sobrevivência.
O mérito da Reengenharia, segundo Hammer, esta em:
a) Usar palavras contaminadas por novos paradigmas;
b) Associar mudanças estruturais a mudanças culturais e humanas;
c) Iniciar esse processo de mudança com uma metodologia que vai da síntese para a análise;
d) Demonstrar que é possível alterar a cultura organizacional com rapidez.
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