reengenharia
A reengenharia é um sistema administrativo criado no início da década de 90 por Michael Hammer e James Champy, seguidos, posteriormente, por muitos outros estudiosos que encontraram na tecnologia a força necessária para impulsionar organizações que não mais conseguiam responder ás pressões competitivas do mercado. Ela é muito utilizada para manter as empresas competitivas no mercado, mantendo-as com foco no alcance de objetivos e metas, transformando seus processos e atividades de negócio, através do “rompimento” com costumes obsoletos. Suas primeiras aplicações foram realizadas em empresas dos Estados Unidos.
A reengenharia é o repensar fundamental, segundo Champy e Hammer, porque agora, muito mais do que nunca, as organizações precisam de visão de evolução. Este é o grande segredo para se estar sempre um passo á frente. Ao invés de perseguir concorrentes, as organizações, portanto, devem criar as regras, os níveis de concorrência. A reengenharia proporciona esse passo adiante que nenhuma outra técnica de administração poderia fazê-lo.
Muitos confundem a reengenharia com técnicas distintas, sendo que, em algumas ocasiões, lhe atribuem fracassos, quando, na verdade, se encontram aplicando modelos que buscam melhorias dissociadas de sua resposta. Champy e Hammer (1994) explicam que, em primeiro lugar, reengenharia não é sinônimo de downsizing ou reestruturação. Estes são termos que traduzem a redução do corpo funcional de sorte a compatibilizar a organização com a diminuição de demanda. Significam, portanto, fazer menos com menos. A reengenharia, ao contrario, propõe que se faça mais com menos.
Apesar de muito criticada, a reengenharia é, a nosso ver, uma tecnologia válida de trabalho para gerentes, qualquer gerente, consultores e profissionais de administração em geral, na medida em que seus pressupostos alertam a organização quanto á essencialidade de uma abordagem racional e analítica sobre a verdadeira unidade