Redes de empresas
1. Introdução
A globalização cada vez mais acentuada dos mercados e da produção está pondo em questionamento a competitividade das organizações, das empresas e até mesmo do crescimento e desenvolvimento de um determinado local, ou seja, de uma comunidade.
Sem dúvida, a não ser que as empresas tenham um bom nicho de mercado local, dificilmente terá alcance globalizado se continuar atuando de forma individual. Mas mesmo que elas tenham um mercado local, não estão livres de, a qualquer momento, serem atropeladas por outras organizações internacionais dentro do seu próprio território. Então, com raríssimas exceções, as empresas, as organizações e as comunidades, encontram-se competindo num mercado internacionalizado.
Os empreendedores devem enfrentar constantemente correções ou novas estratégias e tomar decisões sobre mercados, clientes, custos, produtividades, aspectos legais etc. esse cenário requer a capacidades de respostas rápidas não só para não perder sua posição competitiva atual, mas também detectar e desfrutar das oportunidades oferecidas pelo mercado nacional e internacional; para tal é essencial a existência de um mecanismo ágil e flexível de acesso ás informações e inovações.
Quando se analisa as empresas, a sociedade de consumo, os níveis de desemprego, as dificuldades dos dirigentes municipais e estaduais em suas administrações, pode-se perceber que a criatividade e a inovação vem assumindo um papel de grande importância. Nestes ambientes, a inovação e a criatividade passam a ser um fator estratégico e neste contexto, o desenvolvimento local tira o maior proveito possível dos recursos criativos da comunidade e faz com que ela encontre soluções para seus problemas. A inovação, notadamente, é irmã siamesa da criatividade.
Este artigo tem por finalidade revisar os conceitos sobre criatividade, inovação e redes de empresas, associando-os como uma alternativa estratégica para o desenvolvimento local, em busca de uma melhor