Redes complexas
Universidade Federal do ABC, São Bernardo do Campo, SP.
RESUMO
Nos dias atuais, a internet se tornou um terceiro braço. Seu uso como ferramenta de comunicação/ estudo/ trabalho e outras mil utilidades são mais que conhecidas, mas para muitos o seu funcionamento ainda permanece como algo sombrio e complexo. Neste artigo, iremos visualizar com uma linguagem para leigos o funcionamento da infraestrutura da internet, exemplificando com a interligação do sistema de desenvolvimento científico da Rede Rio.
A Internet e consequentemente a sua rede de transporte não se sustentam num controle central nem em estruturas coordenadas, nem tampouco em qualquer tipo de política mundial de rede. A elasticidade e resiliência da Internet resultam de características da sua arquitetura, concretamente, na ideia de colocar o menor número possível de funções de estado e controle da rede nos elementos de rede, cujo oposto seria delegar nos pontos finais de comunicação a maior parte do processamento do tráfego, para garantir a integridade, confiabilidade e autenticidade de dados. Além disso, o maior grau de redundância das ligações das redes atuais e os protocolos sofisticados de tempo real dão caminhos alternativos de comunicação que permitem o balanceamento de carga e evitam o congestionamento.
PALAVRAS-CHAVE: Backbone; internet; RedeRio; comunicações e redes.
1. INTRODUÇÃO
1.1 Backbone:
Poucos sabem, mas se não fosse pelo Backbone, provavelmente não teríamos acesso à Internet em nossas casas, empresas, shoppings centers e outros ambientes. Backbone significa “espinha dorsal”, e é o termo utilizado para identificar a rede principal pela qual os dados de todos os clientes da Internet passam. É a espinha dorsal da Internet.
Figura 1 – Mapa parcial da internet baseada numa data base de 2005, disponível em opte.org.
Esta rede também é a responsável por enviar e receber dados entre as cidades brasileiras