Redes complexas
Raquel da Cunha Recuero∗
Índice
1 O Paradigma da Análise Estrutural das Redes Sociais 2 2 Os Novos Estudos : Modelo de Redes Aleatórias, Modelo de Mundos Pequenos e Modelo de Redes Sem Es4 calas 2.1 Modelo de Redes Aleatórias . . 4 2.2 Modelo de Mundos Pequenos . . 5 2.3 O Modelo das Redes Sem Escalas 6 3 Redes Sociais na Internet 7 3.1 Orkut . . . . . . . . . . . . . . 7 3.2 Blogs e Fotologs . . . . . . . . . 11 4 Conclusões e Apontamentos para Discussão 13 5 Referências Bibliográficas 14
sem escalas para dar conta do problema das redes sociais estabelecidas através da comunicação mediada por computador, apresentando críticas e exemplos. Palavras-Chave: redes sociais; redes sem escalas; mundos pequenos; orkut.
Introdução
O interesse no estudo de redes complexas1 permeia todo o século XX. Iniciado pelas ciências exatas, notadamente matemáticos e físicos trouxeram as maiores constribuições para o estudo das redes, que depois foram absorvidas pela sociologia, na perspectiva da análise estrutural das redes sociais. O presente artigo busca trazer ao debate os modelos de estudo das redes complexas e sua aplicabilidade para as redes sociais na Internet Trabalhando a partir da perspectiva da análise estrutural das redes sociais e dos modelos de Barabási e Albert, Watts e Strogatz e Erdös e Rényi, o artigo busca discutir as implicações de suas aplicações na
De acordo com Scharnhorst (2003), as redes complexas podem ser descritas de acordo com Leydesdorff (1994) como "auto-organizações que podem ser distintas em termos de estágios de desenvolvimento de redes cada vez mais complexas."Tradução da autora: "self-organization can be distinguished in terms of developmental stages of increasingly complex networks."(Leydesdorff, 1994).
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Resumo
O presente artigo discute a insuficiência dos conceitos de redes igualitárias e redes
Doutoranda em Comunicação e Informação pelo PPGCOM/UFRGS, mestre em Comunicação e