Recursos Humanos
O filme é passado na década de 70 na Itália onde ela saia da Segunda Guerra Mundial com uma grave crise econômica. O filme “La classe operaria va in paradiso”, do diretor Élio Petri feito em 1971, retrata um período em que o fordismo já começa sua fase de decandência, mostrando o retorno da insatisfação do operário italiano (retorno da luta de classes e da falta de disciplina) por meio dos sindicatos, a atuação dos estudantes, e a situação desse trabalhador tanto dentro ambiente do trabalho como fora.
RELATÓRIO PARCIAL SOBRE TRABALHO,CONSUMO E SOCIEDADE .
O homem se aliena dos resultados do seu trabalho, dos objetos sob a forma de mercadoria, da materialidade circundante em geral. O operário Lulu Massa se encontra em sua casa cercado de objetos sem utilidade e sem valor, que depois de adquiridos não podem ser consumidos nem sequer revendidos, que dirigem a sua vida e dos quais não pode sequer usufruir. O status de vida pequeno-burguesa ambicionado por sua companheira sacrifica até a convivência no ambiente do lar, tornado infernal por brigas constantes. Na civilização burguesa é mais importante conservar os objetos do que satisfazer os seres humanos.
Sob o consumo, o operário deve se contentar em vender a sua força de trabalho ao capitalista e adquirir em troca a possibilidade do consumo, sem o direito de questionar para que trabalha e porque deve consumir o que lhe é oferecido. Ele tem um papel na sociedade, o qual lhe cabe cumprir servilmente. Não lhe é dado opinar, decidir, escolher, propor nada, visto que a administração da sociedade está totalmente fora de seu alcance, entregue a um mecanismo distante e impessoal. Lulu não sabe nem sequer quem é o proprietário da fábrica, a pessoa que dirige o empreendimento. Não há mais um capitalista empreendedor. Há uma sociedade de pessoas que participam em maior ou menor grau da propriedade capitalista. Uma sociedade de pessoas que se põem em relação ao dinheiro como