Na obra O Manifesto do Partido comunista, Marx e Engels, traçam uma visão descritiva do embate gerado pelas mudanças na sociedade, sobretudo, no campo da produção material.
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O conceito de cidadania sempre esteve fortemente "ligado" à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (indireto), seja ao concorrer a um cargo público (direto). No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade. Mas, sabemos que dentro do quadro dos acontecimentos nas relações que hoje vivemos, com um modelo capitalista poderoso o individuo dificilmente exercerá sua cidadania. Ela será suprimida pelos poderes ideológicos, políticos e econômicos. Portanto, o indivíduo será regido por essa dominação. O sistema capitalista se mantém por ter conseguido escravizar o homem e fazer com que o mesmo não compreendesse isso, acreditando que continuava livre. Grandes discussões são voltadas para o modelo capitalista de mercado, consumir é necessário, mas o ato de consumir tomou parte da consciência alienadora que afasta o individuo do produto, criando a ideia de “fetichismo material”, como afirma Marx. O homem se limita ao material tornando essa dimensão parte de sua própria existência, e infelizmente essa consciência não parece ter fim, ao contrário, a cada dia surgem novas necessidades que atam os punhos dos que necessitam de aceitação e atenção. Até mesmo os modelos educacionais são responsáveis por criar essa atmosfera de disputa entre os jovens, gerando cobrança e fazendo com que o conhecimento, os estudos, fuja da dimensão do