recurso humanos
Segundo Fleury (2001), competência é: Um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agregam valor econômico à organização e valor social ao indivíduo (Fleury;Fleury, 2001).
Para Dutra (2001) as competências individuais só beneficiarão a organização se elas forem entregues pelos funcionários. Valendo aqui o aspecto motivacional.
A formação depende muito mais do indivíduo do que do processo. Ou seja, depende de motivação, é uma gestão das atitudes que deve nascer na vontade individual. O interessado é peça ativa e fundamental neste processo.
Mirabile (1997) em Fleury (2001) diferenciava competência de aptidões: talento natural da pessoa, o qual pode vir a ser aprimorado; de habilidades, demonstração de um talento particular na prática; e, de conhecimentos: o que as pessoas precisam saber para desempenhar uma tarefa.
Segundo Zarifian (2001), competência individual é “o tomar iniciativa e o assumir responsabilidade do indivíduo diante de situações profissionais com as quais se depara”, ou seja, é a capacidade para transformar a teoria em prática de forma multifuncional.Portanto, competência não é impulso. É sim, um tripé da formação pessoal, educacional e experiência profissional do indivíduo.
Qualificação diz respeito ao processo educacional, certificados pelo sistema educacional. Enquanto competência é a capacidade de assumir iniciativas, de ir além das atividades, de ser capaz de compreender e dominar novas situações. Logo, uma pessoa pode ser qualificada, mas não ter competência para tal atividade.
Atualmente, é fundamental a multifuncionalidade dos profissionais. Isso exige saber agir, mobilizar, comunicar, aprender, comprometer-se, assumir responsabilidades e ter visão estratégica.A competência organizacional cria vantagens competitivas, sendo determinada pela relação dinâmica entre as competências organizacionais e a estratégia