Reconceituação no brasil
Surgiu paulatinamente em toda a América Latina em 1930 até a segunda metade de 1960, nos países com desigualdades sociais. Foi criado para dar resposta aos questionamentos da sociedade ao serviço social tradicional, e para atendimento das reais necessidades da América latina, em confronto com governos imperialistas e capitalistas; a ruptura não ocorre de imediato, mas tenta efetivar-se por um processo de construção, a partir de questionamentos e reflexões críticas acerca do conteúdo teórico-metodológico da prática profissional.
Os assistentes sociais além de melhores salários lutavam também contra a carestia e defendiam os moradores das favelas que requisitavam saneamento básico dentre outros. Com a reflexão do movimento também perceberam que não eram considerados profissionais liberais, mas pertencentes à classe trabalhadora.
O Serviço Social foi uma das profissões mais impactadas pelos fatos históricos a partir da ditadura militar, pois sua ação sempre foi colocada sob a tensão da relação capital versus trabalho. De um lado os dominantes, Estado e Instituições, querendo mais poder e lucro e de outro, os trabalhadores, lutando contra a exploração a alienação e a mais valia deste antagonismo surgiu à questão social, resultantes das lutas no combate as desigualdades e exploração social.
O Movimento de Reconceituação representou um marco decisivo no desencadeamento do processo de revisão crítica do Serviço Social, foi também um saldo qualitativo que foi se estruturando uma profissão interventiva no combate das desigualdades sociais e também um marco no processo de politização e mobilização de profissionais e estudantes com participação nos sindicatos em todo o país, tornou possível a formação de profissionais com novos perfis, criticando as vertentes individualistas, procurando embasamento científico e ético para sua intervenção, além de uma formação continuada, para respaldar o caráter moderno e atuante da profissão, formando uma nova