Reconceituação do Serviço Social no Brasil
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Reconceituação do Serviço Social no Brasil No Brasil, o Serviço Social teve sua origem a partir de um amplo e complexo movimento, desenvolvido pela Igreja Católica que tinha por objetivo reeducar a sociedade com conceitos bíblicos. Possuía caráter de filantropia sem apresentar um perfil profissional. No ano de 1970, desenvolveu-se um novo processo no Serviço Social de desconstrução surgindo assim, novas crítica e dialéticas com influências marxistas. Essa nova forma de ver a profissão desencadeou uma Reconceituação do Serviço Social. Uma das características da Reconceituação da profissão é a modernização, que permite novas técnicas com melhor eficiência. O profissional em Serviço Social deixa de ser representante da Igreja e passa a ser representante de empresa adequando-se as formas de mudança. Com concepções metodológicas o Serviço Social baseia-se em conhecimentos elaborados através das chamadas ciências sociais, atuando na modificação das questões sociais, deixando para trás o monolitismo profissional e adotando o pluralismo, expandindo seu conhecimento social. Um dos seminário mais importantes com relação a teorização do Serviço Social aconteceu em Teresópolis (1970). Grupos de economia e humanismo, fortaleceram mais ainda a perspectiva modernizadora . Apresentaram novos métodos, conceitos e diagnósticos sociais com aspectos teóricos instrumentais, interventivos e metodológicos . Além de interlocução com outras áreas do conhecimento, permitindo um debate mais intenso sobre as diferentes orientações teóricas da profissão. A participação política passa a ser fundamental na atuação do Serviço Social transformando a sociedade. As classes dominadas expressaram formas complexas a sua resistência de dominação, fortalecendo suas condições de vida e seus trajetos no desenvolver social.
Lembrando que, neste período órgãos repressores impossibilitavão a criação de textos que citassem a desproporção e desestrutura de uma sociedade nada igualitária,