Reconceituação no Brasil
Reconceituação no Brasil
Serviço Social tem suas origens vinculadas à doutrina da igreja católica e o movimento de reconceituação surge como desdobramento da ação social e da ação Católica da igreja. Ele está relacionado às profundas transformações econômicas e sociais que atravessam a sociedade brasileira.
O Movimento de Reconceituação foi um movimento que aconteceu nos países latinos americanos (Chile, Argentina, Peru e Uruguai), segundo Faleiros(1981), consistiu em um movimento de crítica ao positivismo e ao funcionalismo e a fundamentação da visão marxista na história e estrutura do Serviço Social.
O Serviço Social Reconceituado se propõe atuar sobre as causas, atuar revolucionariamente sobre o sistema. O Serviço Social brasileiro procurou apropriar-se da metodologia de trabalho americano, e introduziu nos currículos das escolas o Serviço Social de caso, de grupo, organização social da comunidade, Serviço Social de comunidade, posteriormente desenvolvimento de comunidade.
Os primeiros passos para o movimento de reconceituação foram movidos pelos impactos das teorias e tentativas de prática desenvolvimentista. Reconhecia que sua teoria era frágil quanto à compreensão da dinâmica social, das relações de classe, dos grupos sociais, das instituições. Do ponto de vista metodológico, deu grande ênfase ao desenvolvimento de comunidade através de assistência técnica a projetos, cursos, seminários e alcance de ampla literatura. As escolas de Serviço Social passaram a incluir nos currículos o ensino ao desenvolvimento de comunidade. O processo de implantação da política de reconceituação em países como a América Latina revelou uma realidade subdesenvolvida: baixo índice de renda da população, ausência de infraestruturas de saneamento, alto índice de analfabetismo, baixo nível de saúde e de escolaridade. Esses já não eram assuntos apenas de economistas e sociólogos, mas também para técnicos do Serviço Social e para a população em geral. A penetração do