Realidade virtual
Com a Realidade Virtual (RV), um cientista da Terra pode "voar" em torno do reservatório, detectando recursos interessantes nos dados, os quais seriam menos óbvios utilizando um computador de mesa, ele pode examinar horizontes que se estendem por quilômetros ou ampliar os poros microscópicos em torno de um poço. Vários especialistas podem se reunir em uma sala com um telão e estudar alternativas de interpretação. Na verdade não precisa estar na mesma sala física, pois alguns sistemas de RV permitem que equipes de Países diferentes colaborem entre si a distância. A figura acima mostra uma imagem que é gerada a partir de dados coletados dentro do poço de petróleo, com diâmetro de 20 cm.
A ferramenta, chamada de Microgerador de Imagens das Formações (FMI), mede a resistividade elétrica. Ela tem almofadas com pequenos intervalos entre elas, as quais provocam as linhas brancas na imagem. Cada almofada tem 24 botões ou sensores, de forma que existem 192 sensores medindo a resistividade em torno do poço, a cada 2,54 mm! Os valores da resistividade são codificados por cores e "pintados" sobre o cilindro que representa o poço. Estamos olhando diretamente para baixo dentro do poço.
Na figura acima vemos imagem do poço dentro da formação geológica ao seu redor. Essa é uma representação visual do subsolo, na qual podemos efetuar observações e nos movimentarmos utilizando a Realidade Virtual.
As pessoas que trabalham na indústria petrolíferos, como os geólogos, geofísicos e engenheiros de reservatórios, gostam de trabalhar com modelos em 3D dos reservatórios em estudo. Esses modelos, normalmente grandes e complexos, são construídos utilizando informações de muitas fontes diferentes: dados sísmicos, que revelam as características estruturais, como falhas ou horizontes em uma escala de dezenas de milhares de metros e registros do poço, que produzem informações locais em torno do poço sobre a porosidade,