rancho da maioridade
TRABALHO DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO NO BRASIL II
1º BIMESTRE – 5º SEMESTRE
TURMA: AM5AU
HISTÓRICO DO EDIFÍCIO Após sua fase de protomodernista, Dubugras entra em sua fase neocolonial em 1919.
O Rancho da Maioridade, projetado em 1919 e inaugurado em 1922 por, foi um ponto de descanso e reabastecimento durante a viagem entre São Paulo e Santos. Em sua construção, segundo o historiador e arquiteto Benedito Lima de Toledo, houve um grande respeito à paisagem. O arquiteto Dubugras e o desenhista e pintor José Washt Rodrigues rememoraram o passado histórico do Brasil.
Dubugras referia-se aos ranchos do Caminho do Mar como “edifícios comemorativos e de Socorro Público” que realmente atendiam a essas funções. Na era do pioneirismo rodoviário os postos eram um ponto de socorro aos veículos, havia uma oficina para reparo de veículos e acesso fácil à água, grande alivio para os motores aquecidos dos automóveis dessa fase pioneira.
O edifício é caracterizado por seu senso de paisagem, sua localização em ponto de excepcional interesse e sua implantação no terreno que tira partido por sua declividade.
Depois do período colonial, no Brasil, foi fixado como símbolo nacional da Independência. Uma barra de azulejo ladeia a esfera armilar; de um lado mostra a viagem que D. Pedro II e comitiva fizeram em 1846; de outro, figuras políticas da época. Esses azulejos de Wasth Rodrigues foram, em 1965, parcialmente arrancados a marretadas e em parte substituídos por outros. Em outubro de 1967, outra vez, eram arrancados e substituídos. No alpendre escapou de "reforma" um painel de azulejo com primorosa cercadura que mostra vista de Itanhaém, na qual estão as igrejas históricas daquela cidade.
Situado em acentuada curva, dele se tem insuperável vista para o Cubatão, dispondo inclusive de uma derivação da pista para maior facilidade de acostamento. Bem ao centro estão as armas do Império, com seu escudo e esfera armilar.