Ramalho neto - processo elaboração conhecimento
Anderson Souza Silva anderson.ssilva96@gmail.com
INTRODUÇÃO
O conhecimento - sempre presente na história dos homens como forma de superar as adversidades, suprir as curiosidades e sanar as dúvidas - apresenta-se diferentemente dependendo de qual sociedade é estudada. Porém, em todas essas aparecem dois elementos fundamentais na produção do conhecimento: o sujeito e o objeto, e é a partir de sua relação que as correntes epistemológicas fundamentam suas teses. A partir do texto de Agostinho Ramalho, “O Processo de Elaboração do Conhecimento”, foi elaborado o presente ensaio com o objetivo de entender como o conhecimento foi construído ao longo do tempo, e que discussões foram realizadas pelos estudiosos envolvidos com esta atividade. Inicialmente adotamos a analise que Ramalho faz, da forma como as correntes Empirismo e Racionalismo concebem a relação sujeito/objeto, de modo que possamos visualizar, fora do texto do autor, as particularidades dessa relação. Após, adotamos o mesmo procedimento para analisar as concepções e as criticas que a corrente Dialética tece a respeito da relação em questão, relacionando as epistemologias dialéticas citadas pelo autor, bem como suas formas de abordar a questão da construção do conhecimento.
1 – O SUJEITO E O OBJETO NO EMPIRISMO E NO RACIONALISMO Com o intuito de aprofundar o aprendizado do aluno sobre a ciência do direito, o autor faz uma crítica sobre as duas principais correntes do conhecimento – empirismo e racionalismo – no que diz respeito a forma como o sujeito e o objeto são concebidos pelos estudiosos e que tipo de relação existe entre os mesmos. Mesmo com todos os seus ramos - que vão desde o mais radical positivismo de Augusto Comte ao mais moderado empirismo lógico do Círculo de Viena - o empirismo propõe que o objeto é a verdadeira fonte de conhecimento por mostrar-se transparente ao sujeito, que serve apenas para captar as informações do