Radiofármacos: produção e uso
Mateus Bezerra de Oliveira, Vitória Pereira Gama e Sarah Ramos Leite Feitosa
Farmácia, Universidade Federal da Paraíba, UFPB
Os radiofármacos são compostos utilizados para o diagnostico e terapia de varias doenças, compostos por um radionuclídeo e um vetor fisiológico. Os radionuclídeos são produzidos artificialmente a partir de reatores ou aceleradores de partículas, decaem por emissão de partículas , por fissão do 235U ou captura de nêutrons. O objetivo desse trabalho foi mostrar a importância, onde são usados e como são produzidos os radiofármacos. Os radiofarmacos são geralmente utilizados pela medicina nuclear e podem ser administrados oralmente, por inalação, mas geralmente a administração é feita por injeção intravenosa. O uso destes radionuclídeos para os diagnósticos de doenças consiste em identificar alguma estrutura ou doença a partir de um elemento radioativo que possua uma meia vida curta, mas que tenha energia suficiente para penetrar no alvo. Os fótons são capturados e geram as imagens a partir de duas técnicas; a SPECT (a qual identifica a distribuição da radiação ao longo do corpo e possibilita a obtenção de imagens nos diversos planos anatômicos) e a PET (na qual é possível conhecer e quantificar a fixação dos radiofármacos nos órgão e tecidos). Na terapia, é usado um emissor de partículas, geralmente , que é administrado diretamente na região a ser tratada evitando o contato com outras regiões do corpo do paciente. As dosagens de radiofármacos para fins diagnósticos são bem menores que as quantidades de agentes de contraste utilizadas em outras técnicas como radiografia e ressonância magnética , de modo que esses radiofármacos não tenham ação farmacológica. É uma técnica não invasiva e permite avaliar a função e a morfologia do órgão também. Portanto, é um grande avanço para a medicina nuclear, permitindo que exames e tratamentos de doenças sejam mais precisos.