trabalhos
Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 44, n. 2, abr./jun., 2008
Radiofarmácia e radiofármacos no Brasil: aspectos sanitários e fabris para a construção de uma linha de produção de radiofármacos PET
Ralph Santos Oliveira, Clayton Augusto Benevides, Suy Ferreira Hwang,
Roberto Paulo Câmara Salvi, Ione Maria Acioly Teixeira Ricarte de Freitas
Divisão de Produção de Radiofármacos, Comissão Nacional de Energia Nuclear,
Centro Regional de Ciências Nucleares do Nordeste
*Correspondência:
R. S. Oliveira
Divisão de Produção de
Radiofármacos
Comissão Nacional de Energia
Nuclear
Centro Regional de Ciências
Nucleares do Nordeste
Av. Prof Luiz Freire, 200 - Cidade
Universitária
50.740-540 – Recife - PE, Brasil
O aumento do uso de radiofármacos PET (Pósitron Emission
Tomography) vem chamando a atenção dos profissionais da área de Medicina Nuclear e Farmácia, assim como das agências reguladoras. O objetivo é prover parâmetros estruturais e legais mínimos como uma referência nacional em radiofarmácia, que possam auxiliar as agências regulatórias, focando principalmente no projeto fabril.
Unitermos
• Radiofarmácia
• Radiofármacos/produção
• Radiofármacos/
• projetos fabris
E-mail: roliveira@cnen.gov.br
INTRODUÇÃO
De acordo com Mather (2001), Radiofarmácia é cientificamente reconhecida como essencial para a Medicina Nuclear. Sem os radiofármacos, procedimentos radiodiagnósticos ou radioterapêuticos não poderiam ser realizados através da Medicina Nuclear. Os radiofármacos em uso corrente no mundo são os mesmos, salvas algumas exceções relacionadas ainda à pesquisa e ao desenvolvimento de novos radiofármacos. Segundo Tewson e Krohn
(1998), os radiofármacos são utilizados como substâncias marcadas para observar alterações fisiológicas e/ou distribuição anormal de um determinado composto administrado em um ser vivo, ou ainda como compostos de ação terapêutica na clínica médica.