O cinema e o seu papel histórico.
Tâmara Hellen da Silva Santos*
Resumo: O presente artigo tem por objetivo levantar questões pertinentes as relações entre a história e o cinema o mesmo busca discutir sob a orientação dos textos de Marcos Napolitano e Jorge Novoa, através do filme Amistad (de Steven Spielbeg) a relação entre a história e as produções cinematográficas de caráter histórico. Utilizando -se de uma linguagem simples e objetiva trabalho em questão procura destacar a importância do filme como fonte histórica, levando em consideração seu papel histórico em meio a sociedade e os objetivos de seus idealizadores durante o processo de produção fílmica.
Palavras-Chave: Reconstrução, Monumentalização, Democracia norte-americana.
O cinema ocupa um lugar de grande destaque na vida das pessoas, além de levar estórias repletas de sensações e emoções o mesmo também busca deixar para seus espectadores algumas mensagens, objetivando inserir nos mesmos alguns pontos de vista acerca de seus ideais. Mesmo quando se trata de fatos que não aconteceram a “grande máquina dos sonhos” consegue deixar uma forte impressão de realidade. E quando se trata de conteúdos históricos? Será que que os produtores primam pela verdade? As grandes produções cinematográficas tem sido via de grande destaque e importância no processo de reconstrução do passado. Porem é interessante enfatizar que tais produções nem sempre buscam reconstruir fatos remotos de maneira fiel a história. Tal atitude pode ser explicada pelo fato desses trabalhos estarem carregados de ideais e valores da época na qual foram produzidos. Le Goff afirma que os monumentos são incumbidos de deixar para as gerações posteriores um série de significações para determinadas figuras e acontecimentos históricos. Já os documentos foram criados para testemunhar o passado seja de forma objetiva ou não. Por