O PAPEL DO RADIOFARMACÊUTICO NA FARMÁCIA HOSPITALAR
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA: METODOLOGIA DE RADIOISÓTOPOS
MÔNICA ARAUJO DAS NEVES
O PAPEL DO RADIOFARMACÊUTICO NA FARMÁCIA HOSPITALAR
São Luis
2011
MÔNICA ARAUJO DAS NEVES
O PAPEL DO RADIOFARMACÊUTICO NA FARMÁCIA HOSPITALAR
Trabalho entregue ao Curso de Farmácia Bioquímica da Universidade Federal do Maranhão, para obtenção de nota parcial na disciplina de Metodologia de Radioisótopos.
Professora: Maria Coeli
São Luis
2011
1. Radiofármacos e suas aplicações
Os radiofármacos são compostos, sem ação farmacológica, que têm na sua composição um radionuclídeo e são utilizados em Medicina Nuclear para diagnóstico e terapia de várias doenças. De acordo com a RDC nº 64, de 18 de dezembro de 2009 os radiofármacos são preparações farmacêuticas com finalidade diagnóstica ou terapêutica que, quando prontas para o uso, contêm um ou mais radionuclídeos. para aplicações de diagnóstico em medicina nuclear. Utilizam-se radiofármacos que apresentam na sua constituição radionuclídeos emissores de radiação γ ou emissores de pósitrons (β+), já que o decaimento destes radionuclídeos dá origem a radiação eletromagnética penetrante, que consegue atravessar os tecidos e pode ser detectada externamente.
Os radiofármacos para terapia devem incluir na sua composição um radionuclídeo emissor de partículas ionizantes (α , β- ou elétrons Auger), pois a sua ação se baseia na destruição seletiva de tecidos. Existem dois métodos tomográficos para aquisição de imagens em Medicina Nuclear: o SPECT (Tomografia Computarizada de Emissão de Fóton Único), que utiliza radionuclídeos emissores γ (99mTc, 123I, 67Ga, 201Tl) e o PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons), que usa radionuclídeos emissores de pósitrons ( 11C, 13N, 15O, 18F). Os radiofármacos podem ser classificados em