Boas práticas na produção de radiofármacos
Resumo
A importância da Radiofarmácia para a Medicina Nuclear é indiscutível, sem os radiofármacos os procedimentos de radiodiagnóstico ou radioterapêuticos não poderiam ser realizados. Com o crescimento da Medicina Nuclear no Brasil a Anvisa decidiu regulamentar a produção e o registro dos radiofármacos, publicando um conjunto de normas a serem seguidas.
Palavras Chave: Medicina Nuclear; Qualidade; Radiofármacos.
Abstract
The importance of Radiopharmacy for Nuclear Medicine is indisputable, without radiopharmaceuticals for diagnostic radiology procedures or radiotherapeutic could not be performed. With the growth of Nuclear Medicine ANVISA in Brazil decided to record it and regulate the production of radiopharmaceuticals, issuing a set of guidelines to follow.
Keywords: Nuclear Medicine; Quality; Radiopharmaceuticals.
Introdução
A Medicina Nuclear obtém as imagens através da administração de radiofármacos a partir da mensuração da radiação emitida que atravessa o organismo. A dose de um radiofármaco necessária a um exame é inferior a dose de contraste utilizada em outras técnicas de diagnóstico. Em Medicina Nuclear não ocorrem efeitos farmacológicos, sendo uma técnica não invasiva que permite avaliar a função e a morfologia do órgão. Para o paciente, as técnicas são simples e apenas requerem administração endovenosa, oral ou inalatória de um radiofármaco e as reações adversas são raras. (Dilworth et al., 1998).
A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que vem cada dia sendo mais explorada, ela emprega fontes abertas de radionuclídeos com a finalidade diagnóstica e terapêutica. Os materiais radioativos são administrados no paciente e tem distribuição para os órgãos que possuem afinidade, ele também pode ser ligado à outra substância química formando assim um radiofármaco. (European Pharmacopeia, 2005).
Os radiofármacos são substratos que contêm um átomo radioativo em sua estrutura, e