Racionalidade econômica
Uma variação da racionalidade instrumental que transforma tudo em valores econômicos. A racionalidade econômica, acima de tudo, é uma variação da racionalidade formal que incorpora os conteúdos econômicos, tornando-os prioritários (FERNANDES, 2008). As consequências dessa visão econômica são: “o mundo percebido como mercado; a prevalência das relações comerciais sobre as sociais; a realidade econômica como realidade “objetiva” e os modelos de desenvolvimento centrados na demanda”, como implicação nas organizações existe uma desumanização que transforma os empregados como meros números, que pesam nas despesas e podem gerar receitas (PINTO, 2009 p.6). Isto leva a crer que a racionalidade econômica é resultado do cálculo utilitário de consequências e das categorias da racionalidade instrumental. O cálculo utilitário de consequências transforma-se em cálculo de valores econômicos, como ganhos calculáveis contabilmente, “e chegamos a um limiar em que bom humor, alegria, saúde, e assim por diante, tornam-se dinheiro” (FERNANDES, 2008, p.15). Acredito que ela pode ser considerada ideológica sim, pois reflete um conjunto de idéias de um grupo que visa a maximização de lucros e o acúmulo de riquezas.
2) Existe uma superioridade da racionalidade sobre as emoções? Fundamente sua resposta.
Acredito que não. Não há um estágio superior da razão sobre a emoção, mas um eixo intelecto – afeto, sendo a capacidade de ter emoções indispensável para estabelecer comportamentos racionais. Barcelos (2006) afirma que, via de regra, entendemos nossas argumentações racionais sem considerar as emoções envolvidas no processo, mas, em última instância, são as emoções que fundam, que dão sustentação de origem a estes argumentos ditos racionais. Para Leitão, Proença e Freitas (2006), existe uma compatibilidade entre a visão biológica de Maturana e de Edgar Morin, quando o primeiro se refere