Racionalidade Econômica.
O eixo central desta teoria baseia-se em uma visão do consumidor apoiada na Racionalidade Econômica, isto é, o comportamento do consumidor obedece a um padrão egoísta e maximizador, cujas escolhas de consumo são pautadas por uma busca do maior benefício (prazer ou satisfação) ao menor custo possível (desconforto ou sofrimento).
Segundo Holliday; Scmidheiny e Watts, 2002, as idéias que norteiam a racionalidade econômica visam promover uma boa qualidade de vida aos cidadãos, que é disponibilizada por meio da capacidade produtiva das empresas e da organização dos indivíduos na sociedade.
O ambientalista cético Lomborg (2002) justifica que, no mundo inteiro, as tecnologias inovadoras promovem um melhor gerenciamento dos recursos naturais, o manejo inteligente dos recursos hídricos, opções de fontes de energias alternativas, promovendo aumento da qualidade e da expectativa de vida, como conseqüência, as economias crescem, a pobreza diminui e há um aumento da produção de alimentos.
O consumo, para os economistas, representa um processo de satisfação de necessidades individuais.
A racionalidade econômica vigente conduz a uma situação de antropocentrismo – em que o homem sente-se superior à natureza. Para Stern (2000), o desenvolvimento econômico sempre atribuiu um significado secundário ao comportamento humano frente ao ambiente, em uma visão antropocêntrica e individualista de que o homem poderia enfrentar e dominar a natureza. Todavia, pode-se inferir que, na realidade, não é o homem que domina a natureza, mas sim, esta racionalidade econômica vigente o 7 subordinou ao consumo, tornando-o dependente desta relação de trocas. Neste sentido, faz-se necessário entender os antecedentes da cultura e da sociedade de consumo contemporânea, bem como pensar em formas de mudança destes paradigmas.
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