Microeconomia - racionalidade económica do comportamento da comissão europeia
A noção de concorrência perfeita constitui uma das hipóteses centrais do modelo neoclássico. Caracteriza-se por ser um tipo de mercado onde regista-se um grande número de vendedores (empresas) e de compradores, de tal maneira que uma empresa, isoladamente, por ser insignificante, não afecta os níveis de oferta do mercado e, consequentemente, o preço de equilíbrio, que também não é alterado pelos compradores. Neste tipo de mercado, para haver equilíbrio, é necessário que se respeitem 5 condições:
• Grande número de compradores e vendedores, sendo que este últimos são de dimensão semelhante e onde nenhum deles consegue influenciar a determinação do preço do bem;
• Homogeneidade do produto, onde estes são estandardizados e não existe grande diferenciação entre os produtos oferecidos pelas empresas na hora do comprador optar por um produto;
• Inexistência de barreiras à entrada e saída de empresas no mercado, cada uma é livre de entrar e sair;
• Transparência dos Mercados, onde os vendedores e os compradores dispõem de uma informação perfeita e gratuita sobre as condições de mercado e, nomeadamente sobre os preços dos produtos e das suas características;
• Mobilidade dos factores, pois os factores de produção devem poder a todo o momento, deslocar-se do mercado de um produto para outro.
No que toca ao monopólio, por sua vez, é como se denomina uma situação de concorrência imperfeita, em que uma empresa detém o mercado e um determinado produto ou serviço, impondo preços aos que comercializam. Neste tipo de mercado não há substitutos perfeitos (exemplo a EDP), os custos fixos são muito elevados e os custos variáveis ou marginais são muito próximos de zero. Também se caracteriza-se pela existência de barreiras na entrada de concorrentes pois este modelo leva a que