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No seu primeiro trabalho teórico, Habermas promoveu uma justificação epistemológica para um tipo alternativo de racionalidade que distingue da razão instrumental. Desenvolveu o conceito de interesses cognitivos em ordem de distinguir diferentes racionalidades.
A noção de racionalidade, em sentido cognitivo, pode aplicar-se à produção de saberes, de enunciados explicativos ou de teorias que são coerentes com as construções cientificas, com os cânones ou o “espírito cientifico” de uma época. A acepção da noção de racionalidade que se aplica à acção foi abordada por Max Weber. Weber propõe uma distinção, tornada clássico, entre “racionalidade por relação a um fim” ou racionalidade teleológica e a “racionalidade por relações a valores”. Enquanto a primeira se refere a utilização dos meios adequados aos fins em vista, sendo comum na acção económica, a sequilo que Max Weber chamou de “racionalização” para Marcuse a “racionalidade” não está inserida, em seu nome está a dominação politica oculta. O conceito de “racionalidade” de Weber é reestruturado, pois “Max Weber introduziu o conceito de “racionalidade” para definir forma de actividade económica capitalista, do tráfego social regido pelo direito privado burguês e da