Quiralidade
Kárita-Slide 3: Dizemos que uma molécula é quiral quando esta não consegue se sobrepor a sua imagem especular, originando dois enantiómeros( isômeros ópticos), já na molécula aquiral, a imagem especular pode ser sobreposta a imagem original.
Esta diferenciação foi proposta pela primeira vez pelo químico Francês Louis Pasteur que conseguiu, pela primeira vez separar manualmente os dois enantiómeros do sal do ácido tartárico, o que lhe permitiu chegar à conclusão que, apesar de parecerem o mesmo composto, existiam diferenças importantes entre eles.
Esta particularidade que os fármacos possuem na sua estrutura que é a quiralidade é de fundamental importância para que ocorra a correta atividade biológica no nosso organismo.
A peculiaridade presente nas moléculas quirais é que em sua estrutura um ou mais átomos que na maioria das vezes é carbono apresenta um centro assimétrico com quatro ligantes diferentes, ou seja, o este centro não consegue se sobrepor com a sua imagem especular.
Kárita-Slide 4:
A quiralidade não constitui um fator intrínseco para que um fármaco apresente um efeito farmacológico. As maiorias dos medicamentos vendidos nas farmácias não possuem um centro quiral.
Uma molécula deste tipo que é quiral pode existir em dois arranjos espaciais diferentes, um estereoisômero do outro( isômero óptico do outro). Essas duas estruturas, entretanto não podem ser sobrepostas como já vimos antes.
A única diferença que estes isômeros ópticos apresentam é a propriedade de desviar a luz polarizada, sendo que um destes desvia a luz para o lado esquerdo que é o Se o outro para o lado direito que é o R.
Kárita-Slide 5:
A imagem a esquerda representa uma molécula quiral que ao refletir no espelho não consegue a sobreposição que é o caso das nossas mãos e a da esquerda representa a molécula aquiral que refletida no espelho forma uma imagem passível de sobreposição.
Larissa-Slide 6:
A imagem representa o centro assimétrico, no caso o carbono com os 4