RESENHA QUIRALIDADE
CENTRO DE CIÊNCIAS
Mestrado Profissional de Ensino de Ciências e Matemática - ENCIMA
DISCIPLINA: QUÍMICA I
PROFESSORA: DRA. MARIA DAS GRAÇAS GOMES
ALUNOS: ANA KÉDYNA RIBEIRO DE SOUZA
RESENHA CRÍTICA
COELHO, Fernando A.S. Fármacos e Quiralidade. Química Nova na Escola, 3, 23 –
32, 2001.
Fernando A.S. Coelho possui graduação em Farmácia industrial pela Faculdade de
Farmácia da UFRJ (1979), mestrado em Química de Produtos Naturais pelo
NPPNUFRJ (1983) e doutorado em Ciências Físicas pela Université Joseph Fourier de
Grenoble (1987). É professor do Departamento de Química Orgânica do Instituto de
Química da Universidade Estadual de Campinas. Entre as suas linhas de pesquisa inclui-se a síntese assimétrica de fármacos.
O artigo trata da relação de quiralidade com o efeito farmacológico dos fármacos. O texto também aborda a importância da estereoquímica dos fármacos e sua importância na terapêutica. Apresenta definições de quiralidade, centro assimétrico e configuração absoluta. Contudo, falta situar o leitor no contexto da isomeria. Por exemplo, definindose Isômeros. Estes possuem diferentes classificações de acordo com esta distribuição atômica (isômeros de função, de cadeia, etc) e, o que interessa no artigo, é a distribuição de seus átomos no espaço: os estereoisômeros. Estereoisômeros são aqueles isômeros cujos átomos ou grupos de átomos possuem uma distribuição espacial diferente na molécula. Eles podem ser divididos em geométricos ou ópticos. Os isômeros geométricos são estereoisômeros que não apresentam atividade óptica e sua terminologia está centrada em cis (do mesmo lado) e trans (lados opostos) para descrever sua disposição espacial. Para os alquenos, na maioria da vezes, pode-se igualmente falar em Z e E para cis e trans, respectivamente. Isômeros ópticos são aqueles que apresentam atividade óptica, possuindo centros quirais ou centros assimétricos. As moléculas com um elemento de quiralidade apresentam enantiomeria.
Os