Questão dos paradigmas
O filme expõe um estudo profundo sobre paradigmas que podem ser tanto quanto a ruína, quanto a coroa de louros de uma pessoa ou de uma organização.
O autor fala de perspectivas que podem oferecer resistência á mudança pela criação mental de padrões e modelos de procedimentos que são os paradigmas.
Os paradigmas são vistos como inibidores da revolução, fator limitante de uma percepção mais aguçada, pois atuam como filtros de ideias. Uma ideia pode ser entendida de maneira diferente dependendo do ângulo que alguém enxerga o mundo, das regras e regulamentos que são estabelecidos numa experiência. Quando numa situação alguém sofre a influência de um padrão de pensamento, que leva a um sentimento e direto a um comportamento correspondente ocorre o chamado efeito paradigma, que tem a função de adequar a percepção a um modelo programado.
As novas ideias podem mudar o mundo, abrir as portas a possibilidades sem fim, porém somente terão chance de existir se forem aceitas.
Neste filme são dados vários exemplos de paradigmas, como por exemplo, o das cartas de baralho, quando obedecemos inconscientemente a sequência conhecida das cartas ou da invenção das fotocopiadoras com a rejeição á inovação de uma empresa o que trouxe muitas oportunidades perdidas a ela, já que atualmente a fotografia eletrostática é de valor inestimável ás corporações.
Associações são feitas para mostrar os vícios que um paradigma pode criar no caso sobre produtos japoneses que nos anos 60 eram vistos como de baixa qualidade, imitações e nos anos 80 passaram a ser sinônimo de inovação, de excelente qualidade e liderança no mercado internacional. Houve então uma mudança de paradigma porque o conceito que existia foi substituído por uma nova definição que revolucionou o mundo: diretiva participativa visando obtendo a qualidade máxima de produtos.
Com a mudança de paradigmas, retorna-se a estaca zero, o êxito obtido no passado pode ser esquecido.