Questoes sobre o Livro quando os indios somos nós.
Como o próprio autor diz em sua introdução o livro tem como tema o colonialismo cultural sendo assim a antropologia tem como objetivo principal de estudo de coisas distantes, longes, exótico, o que muitas vezes pode ser ligado à população indígena, no livro Roberto Kant de Lima diz que os acadêmicos são considerados índios, por muitas vezes não serem conhecidos, precisando assim ser estudados.
“Nossa via pode ser a união desse caos interior ao grande e permanente caos exterior que nos desafia o intelecto e a emoção, para implodir os rígidos cânones da forma acadêmica, seja ela qual for, produzindo um conhecimento inédito e politicamente eficaz na tão desejada transformação de nossa realidade social e cultural, afirmando a identidade única e contrastante, que nos faz índios e antropólogos, scholars e informantes, antropólogos indígenas ou, definitivamente, nós mesmos, ANTROPOLOGOS.”
A hierarquia se apresenta na academia brasileira
Chama atenção da dificuldade dos acadêmicos Brasileiros em relação ao questionamento do professor, do medo de perguntar, achar necessário se desculpar, muitas vezes deixando de corrigir o professor por vê-lo como autoridade e poder do saber. A hierarquia se vê, também, nas sucessivas gradações, quando o importante é o poder particular e saber cada vez mais, não valorizando o conhecimento recente e atual.
“Essa fabrica de hierarquizações inverte o modelo dos Estados Unidos, onde os doutores mais recentes são mais valorizados, porque mais atualizados e, às vezes, chega ao ridículo de transformar os estágios de especialização de pós doutor, registrados orgulhosamente em currículos e contemplados em formulários oficiais...”
Diferenças entre a experiência brasileira e a experiência americana.
Segundo o autor a academia Brasileira é marcada pela informalidade das aulas, pela relação entre alunos e professores sem muita distinção de espaços. Não existe rigidez na programação de provas, aulas, horário e