QUERELA DOS UNIVERSAIS
PAULO HENRIQUE ELIAS ALVES
QUERELA DOS UNIVERSAIS
URUAÇU-GO
2014
PAULO HENRIQUE ELIAS ALVES
QUERELA DOS UNIVERSAIS
Resumo apresentado à Faculdade Serra da Mesa, como requisito parcial para a obtenção de nota da matéria de Lógica.
URUAÇU-GO
2014
Querela dos universais
Na idade média o problema dos universais foi considerado uma questão típica e responsável pelo desenvolvimento intelectual daquela época, durante uma boa parte deste período, os universais foi um dos temas centrais nas discussões intelectuais e muitos filósofos versaram sobre a questão.
A visão de Porfírio sobre os Universais e que existem gêneros e espécies que são sinônimos dos universais, essa é a linha central do desenvolvimento da problemática dos universais, proposta por Porfírio, ele se baseia no platonismo e no aristotelismo dando aos universais um sentido antológico.
Um dos principais representantes desta época foi Boécio, que apresenta uma solução para o problema dos universais. Ele indica dois modos pelos quais concebemos as idéias que são por conjunção e por divisão e abstração. Boécio acreditava que, os universais podiam ser pensados não só independentes dos corpos, mas também os mesmos existiriam em separados dos particulares.
O realismo é uma corrente que tem como alicerce o platonismo, ela afirma que os universais são rei. Para eles, os universais existem como realidades metafísicas universais, onde a existência são anteriores as coisas particulares, eles afirmam que os universais são incorpóreos e que se situa no tempo e no espaço.
Em oposição à corrente anterior, surge o nominalismo, que consideram os universais como simples nomes, eles acreditam ser impossível atribuir valor ontológico aos universais, pois consideram os universais como puros “termos” das coisas existentes que seriam realidades particularizadas. O nominalismo trás consigo uma espécie de afirmação do particular, tudo que existe, existe de maneira particular, singularmente, no